terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mundo Virtuais

A primeira vez que eu vi, concretamente, um Mundo Virtual foi na aula do prof. Jeremiah e fiquei encantada. Naquele dia, no final da aula, nos reunimos em grupo para definir algumas possibilidades de exploração dos mundo virtuais na educação, especificamente no Pead. Confesso que, no momento, fiquei meio sem saber o que pensar, porque podíamos construir um mundo inteiro virtualmente, ou seja, tudo o que existe concretamente em nosso mundo real podia ser construído virtualmente. Então, como pensar em algo ligado apenas à educação se, na verdade, estamos falando em criar uma vida virtual paralela à vida real? Assim como na vida real, na vida virtual as pessoas também farão parte de diferentes grupos sociais, frequentarão lugares variados, realizarão inúmeras atividades...e a educação estará presente aí...capilarizada.
Enfim, trata-se, pra mim, de uma discussão nova, há muito o que discutir, ler, aprender.

Multiplicando...

No PEAD aprendi a dominar uma série de ferramentas tecnológicas que eu não conhecia: wiki, blog, rooda. E, sempre que posso, passo adiante o que sei para colegas, amigos, alunos...Procuro também utilizar tais ferramentas em minhas atividades profissionais. No momento estou utilizando um wiki com colegas de um grupo de pesquisa do Mestrado, com alunos de aula particular (Produção Textual) e expliquei o funcionamento do wiki para um grupo de professores da escola. Acredito que as variadas experiências que decorrem daí - dessa relação entre o pedagógico e o tecnológico - podem construir uma educação voltada para o trabalho coletivo, o diálogo e para o desenvolvimento do espírito investigativo. Então, seguirei multiplicando...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Mapa Conceitual



Este é o mapa conceitual que construímos a partir do texto: "Os professores enquanto sujeitos do conhecimento" (cap.6), de Maurice Tardiff. Nosso grupo é constituído por mim, Fabiana Leffa e Vanilce.






terça-feira, 1 de abril de 2008

Algumas reflexões sobre Projetos

Na última terça-feira, dia 25/03, tivemos encontro do ESPEAD em que as discussões circularam em torno dos Projetos de Aprendizagem. Na ocasião, vários tutores colocaram suas experiências com relação a projetos, o que permitiu concluir que não se trata de uma tarefa fácil. Além disso, em muitas das falas dos colegas os relatos faziam referência a Projetos de Ensino e não de Aprendizagem. A partir dessa discussão, algumas questões me incomodaram sobremaneira e, por essa razão, sinto-me instigada a fazer algumas reflexões neste espaço. A primeira questão diz respeito ao aspecto determinado/não determinado relacionado ao trabalho pedagógico. A outra questão que me incomoda é a relação que se impõe como necessária entre prazer e aprendizagem. A fala dos colegas explicitou uma relação entre Projeto de Ensino/determinação e Projeto de Aprendizagem/não-determinação. Acho que, aqui, é preciso abrir um parêntese para explicar o que compreendo por determinação. Trata-se de certo direcionamento da aprendizagem, seja na seleção de conteúdos ou na própria metodologia de trabalho. Assim, compreendo que, embora no Projeto de Aprendizagem a seleção das ‘coisas a saber’ parta da curiosidade e dos questionamentos dos alunos, o trabalho é sempre orientado pelo professor, o que significa dizer que há aí direcionamento. Mesmo por que acredito que as ações do professor não podem ser tomadas como neutras e, mais ainda, não acredito que haja aprendizagem num processo marcado pela liberdade total e irrestrita. Portanto, a determinação não só existe como é necessária. Mas é inegável que ela se dá de modo diferente quando se trata de Projetos de Ensino e quando se trata de Projetos de Aprendizagem. Talvez possamos dizer que essa diferença consiste justamente na presença/ausência de liberdade, pois tanto projetos de Ensino quanto de Aprendizagem contemplam a determinação, mas somente este último abre espaço para a liberdade. E aqui entendo ‘liberdade’ como possibilidade de se libertar do aprisionamento conteudista e da massificação que ele provoca, ou seja, trata-se de abrir espaço para o diferente, para o múltiplo. Com relação à segunda questão que me propus refletir – relação prazer/aprendizagem – acredito que a motivação e o caráter lúdico das atividades realizadas na escola tornam as aprendizagens mais significativas, mais divertidas e isso é um aspecto fundamental no processo de aprendizagem. Por outro lado, há situações em que as aprendizagens não se dão desse modo; pelo contrário, são ‘sofridas’, provocam angústia e ansiedade (como exemplo disso podemos ler vários relatos das alunas do PEAD no portfólio de aprendizagens). E é nesse momento que o professor precisa intervir para que tais sentimentos levem à superação e não ao fracasso. Portanto, embora a relação prazer/aprendizagem seja fundamental, ela não é contínua em todo o processo (isso me lembra Piaget: assimilação-acomodação!). Para não me estender mais, finalizo minha reflexão concluindo que o ‘segredo’ de tudo está no equilíbrio e, principalmente, num processo que seja marcado pela dialética, ou seja, por um modo de conceber a realidade como essencialmente contraditória e em permanente transformação.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tecnologia na escola

Eu tinha escrito este texto há algum tempo e deixei salvo no meu computador. Com o tempo esqueci de postar e hoje remexendo meus arquivos reencontrei esse texto e decidi postá-lo. Na verdade, o que narro aqui aconteceu no mês de outubro de 2007. Recentemente inauguramos o laboratório de Informática da escola onde trabalho. Vários professores utilizam este espaço para realizar atividades com os alunos, principalmente os professores de séries iniciais. Os próprios alunos é que auxiliam nas atividades realizadas no Labin, atuam como monitores no turno inverso ao da aula. Eu já estava pensando em alguma coisa interessante pra realizar com os alunos no Laboratório, mas em certo dia eu realmente me obriguei a realizar uma atividade a distância, pois me ausentei da escola durante uma semana pra participar de um curso em POA. Então, aproveitei a situação e preparei uma atividade a distância. Eu não podia inventar nada muito complicado, pois muitos alunos ainda não tinham nem e-mail. Decidi então criar um wiki para publicar a atividade. Propus que os alunos lessem os textos (linkados na página) e elaborei algumas questões norteadoras para orientá-los na produção de um texto a partir da leitura. Embora a conexão no Labin não seja muito boa e caia com freqüência, o trabalho deu certo. Os alunos adoraram a atividade, se sentiram mais autônomos, mais livres. A maioria dos alunos não concluiu a atividade em aula, então os que tinham internet em casa, anotaram o endereço e concluíram o trabalho em outro momento. Já os que não têm acesso a internet, sugeri que viessem ao Labin no turno inverno. Alguns vieram, outros (que trabalham) preferiram tirar xerox dos textos e das questões e fazer em casa. A atividade deu tão certo que se espalhou pela escola e vários professores me procuraram pra saber sobre a atividade. Então, por sugestão dos meus colegas, marcamos uma noite na escola pra eu mostrar a eles um pouco das ferramentas que eu conhecia e que poderiam auxiliar no trabalho com os alunos. Nesta noite criamos um wiki e exploramos os recursos dessa ferramenta. Os professores adoraram. Mostrei a eles como inserir imagens e gifs animados, editar textos, fazer links, criar tabelas, etc. A noite foi bastante produtiva, todos estavam muito animados com as novas aprendizagens. Combinamos de nos encontrar novamente pra criar um blog. Até o momento não conseguimos fazer isso ainda. Combinamos também que eu mandaria um convite para criar uma conta no gmail, fiz isso e todas aceitaram.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Uma experiência nova, novas aprendizagens...

Era dia da aula de Teatro. Pensei: puxa, vamos ter que encenar, inventar/apresentar alguma história... Não levo jeito pra isso, não consigo ser convincente quando dramatizo, não consigo deixar de ser eu e isso vira um problema. Começou a aula. O professor pediu que caminhássemos sem destino pela sala, depois pediu que aumentássemos a velocidade, abaixássemos, levantássemos, etc. Eu pensei comigo: O que isso tem a ver com teatro? Descobri que teatro é muito mais do que encenar um narrativa ou declamar um poema. Os professores propuseram inúmeras atividades (pareciam brincadeiras e eram muito divertidas) que trabalhavam diferentes habilidades, todas importantes e necessárias para o processo de dramatização. Eu me vi fazendo teatro sem saber...e adorei! Descobri também que fazia teatro com os alunos sem me dar por conta disso. Não sei quase nada, em termos teóricos, sobre teatro e, naquele dia, descobri que sabia menos ainda. Por isso, só posso dizer aqui das minhas impressões, sentimentos, a partir dessa rica vivência. Naquela aula, me senti feliz, solta, 'sem vergonha' (hehe).